quarta-feira, 27 de abril de 2016

Analise comparativa entre o romantismo de “Amor de Perdição” e “As Pupilas do Senhor Reitor”.



A obra “Amor de perdição” de Camilo Castelo Branco, trás algumas características contrárias ao racionalismo e ao iluminismo e aponta para uma concepção de mundo focada no indivíduo, reproduzindo as tragédias, amores funestos, pensamentos utópicos e desejos de fuga. A obra relata os infortúnios de amor de Simão e Tereza, que são dois jovens pertencentes a famílias rivais. O enredo se assemelha a história de Romeu e Julieta, cujas famílias provocam a separação do casal por uma questão de honra. A parte mais representativa acontece quando a proposição da “morte por amor” é abordada alcançando o ápice da história.

O drama é escrito enquanto Camilo estar na prisão e é considerada a produção mais comovente do autor, podendo ser confundida com sua própria história. Os aspectos característicos da segunda fase do Romantismo português (noção positiva da morte, egoísmo, forma ideal de se imaginar o amor como grande estimulador da vida, idealização da mulher que era endeusada, idolatrada, enaltecida, virgem) são notados no desenrolar do romance. O comportamento apaixonado de Simão e Tereza é evidenciado nas cartas que um envia ao outro com a finalidade de estreitar uma conexão entre ambos e de relatar as eventualidades que ocorria entre eles, seus propósitos, influenciar um ao outro a tomar certas atitudes, também justificar as atitudes tomadas e demonstrar seus sentimentos. Foi à maneira mais simples, direta e eficaz encontrada pelo casal para se comunicar, uma vez que estavam proibidos de se relacionar. Nessas cartas são manifestadas emoções típicas do Romantismo. Podemos observar bem isso em uma das passagens das cartas:

 “Meus pai diz que me vai encerrar num convento por tua causa. Sofrerei tudo por amor de ti. Não me esqueças tu, e achar-me-ás no convento ou no Céu, sempre tua do coração, e sempre leal. Parte para Coimbra. Lá Irã dar as minhas cartas; e na primeira te darei em que nome hás de responder à tua pobre Tereza”.  

Nota-se ai, um comprometimento de fidelidade a qualquer custo, apesar de todo o sofrimento, estando no convento ou no céu (depois de morta). Tereza ansiava por um amor pleno, primoroso, virtuoso e puro. Observemos mais um trecho:

“A morte é mais que uma necessidade, é uma misericórdia divina, uma bem-aventurança para mim”.

Aqui, é revelado um conformismo e uma espera de pioras e de tristeza. Tudo isso ocasiona a vontade de abandonar a realidade, o escapismo, e é depositada a esperança unicamente na morte de onde se espera a solução para seus problemas. A morte era o único remédio para um amor irrealizável. Essas reações são consideradas ultrarromânticas e fazem parte das características da segunda geração do Romantismo.

Dá para percebermos, a partir da narrativa, que o amor romântico excede o sentimento da dor, da aflição, da angústia, abdicar da vida é o meio mais eficaz para consolidar os desejos intensos e apaixonados das emoções humanas. Em oposição a si mesmo e as maldades externas, sustentam o mais imaculado desejo do espírito. O amor de Simão por Tereza torna-se tão intenso que ele prepara-se para morrer por ela, caso fosse necessário. O jovem encarou o pai e o pretendente da donzela, foi preso por homicídio e depois, ao ficar sabendo da morte de Tereza que morreu aos poucos corroída pelos padecimentos, o rapaz também morre devaneando por causa de uma febre inesperada. Vejamos seu discurso de desespero:

O destino há - de cumprir-se... Seja o que o Céu quiser”

A distância que sempre separou Simão e Teresa levou-os à invenção de uma forma de comunicação bem típica da época. As cartas. O narrador resolveu o problema do casal, concernente a comunicação entre ambos, mas aproveitou esta presença para lhes conferir funções diversas, e nisso, podemos perceber o quanto um registro discursivo pode alcançar relevância funcional. As cartas são de extensões diferentes, não são regulares e os seus discursos não são sempre do mesmo tom.

A obra “As Pupilas do Senhor Reitor”, de Júlio Dinis, romance pertencente à terceira geração romântica portuguesa, apresenta características que denunciam a redução dos traços românticos e a adoção de novos detalhes que a qualifica como um pré-realismo.

O amor vivido por Daniel e Margarida. O casal que se apaixona ainda quando crianças.

Margarida fica órfã muito cedo e vive uma infância de muita solidão e padecimento. É uma pessoa benevolente e ama intensamente a Daniel. Este, por sua vez, por não se adaptar ao trabalho rural, é preparado para entrar em um seminário, porém o reitor descobre seu namoro com Margarida, percebe que ele não tem vocação e sugere para seu pai, José das Dornas, que o mande estudar medicina no Porto.

Ao compararmos as narrativas de Júlio Dinis e Camilo Castelo Branco, percebemos que ambas protagonizam em um cenário que demonstra muito sofrimento, no entanto, diferentemente de “Amor de Perdição” que termina com a triste e infeliz morte de Simão e Tereza, apesar de acreditarem em um reencontro após a morte, em “As Pupilas do Senhor Reitor” o casal apaixonado fica junto e feliz para sempre.

Margarida é uma espécie de heroína romântica, humana e apta a perdoar, porém muda de perfil com o passar do tempo devido aos desgostos que passa ao longo da sua vida. Essas características da personagem agregam a obra traços e perspectivas realistas. Vemos que o perfil desse novo personagem se opõe ao de Tereza, personagem da obra comentada anteriormente, que mesmo sendo persistente e se negando a obedecer às ordens de seu pai, ainda assim é um personagem de figura frágil e típica do ultrarromantismo. O amor demonstrado nos personagens de ambas as obras é bastante intenso, no entanto, uma delas morre com a ausência de seu amado, enquanto que a outra continua sua vida normalmente, torna-se professora, ajuda muitas pessoas e continua amando a Daniel para sempre em silêncio.

Daniel de “Amor e Perdição” é um mocinho esbanjador, frívolo, fútil, inconstante nas relações amorosas. Um típico conquistador que ao se apaixonar passa a conhecer o verdadeiro amor e então se redime, muda completamente sua postura tornando-se um homem confiável e digno. Simão, em “As Pupilas do Senhor Reitor”, assim como Daniel, também muda seu comportamento agitado, tumultuoso e impetuoso, quando se apaixona por Tereza. O amor faz de Simão um jovem honesto, com boas intenções, pudico, estudioso e até devoto. No entanto, as formas de amar dos dois jovens são bem distintas. O amor que Daniel sentia por Margarida é esquecido por um bom tempo. O jovem chega, inclusive, a se interessar pela irmã de Margarida da qual seu próprio irmão está noivo. Já Simão, não sobrevive com o distanciamento de Tereza e mesmo longe, impossibilitado de viver esse amor, evita se aproximar de Mariana, moça que está imensamente apaixonada por ele. O casal vive uma paixão tão intensa que passa a não conseguir sobreviver um sem o outro. Essa característica de amor que ama loucamente é também típica do ultrarromantismo. O amor surge fantasiado na trama, impossível de se realizar. O que difere da história de Daniel e Margarida também, é que ela conserva seu amor por vários anos mesmo afastada do amado enquanto ele se corrompe pelos costumes da cidade e se transforma em um mulherengo impetuoso, esquecendo-se de Margarida. Só depois de a moça colocar sua honra em risco para proteger a irmã é que Daniel comovido pela renúncia da jovem lembra-se do seu amor de infância e tenta reconquistá-la.

CONCLUSÃO

As duas obras são essencialmente românticas, já que apresentam protagonistas românticos que precisam encarar situações conflituosas para realizar seu amor, além da perceptível conexão entre o amor e a dor. No entanto, como um pré-realismo, poderemos citar para concluir, um trecho de “As Pupilas do Senhor Reitor”, que marca um diferencial entre essas obras de segunda e terceira fases românticas portuguesas, e isso, certamente, enriquecerá esse ensaio. No capítulo VI, como veremos abaixo, há um estudo psicológico evidenciado através da biografia da personagem Guida, lembrando a descrição de caracteres humanos da geração realista:

“Era bem justificada a saudade de Margarida. A curta biografia dela a fará compreender. Guida era o fruto único do primeiro matrimônio de seu pai, cuja morte recente acabara de a fazer órfã de todo. Entregue ao domínio de um madrasta, que não desmentia pela sua parte, a fama que de ordinário acompanha este pouco simpático nome, tivera a experimentar, nos maus tratamentos recebidos e na frieza ou declarada aversão, como que lhe dispensavam os poucos cuidados de que se via objeto, toda a amargura de uma existência sem carinhosas afeições, esse tão necessário alimento ao coração das crianças. Arredada de propósito de casa,e passando dias inteiros nos montes, a acompanhar o gado, habituou-se de pequena a vida da solidão – e é sabido que hábitos de melancolia se adquire nesta escola. Foi, pouco a pouco, contraindo o caráter triste e sombrio que é o traço indelével que fica de uma infância, à qual se sufocaram as naturais expansões e folguedos, em que precisa de transbordar a vida exuberante dela. Por isso se afeiçoara a Daniel, o único que a viera procurar à sua solidão e oferecer-se como o suspirado companheiro das suas horas infantis. Vê-lo desaparecer agora, era assistir ao desvanecimento da mais intensa das suas alegrias; e a sensibilidade nascente da pobre criança recebia uma nova têmpera nesta separação dolorosa”.
 

Por Marcos Cavalcante.
(Acadêmico em Letras Português e Inglês pela UFC (Universidade Federal do Ceará)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira; FADEL, Tatiana. Português: Língua, Literatura e Produção de texto. São Paulo: Moderna, 2004.
CAMPEDELLI, Samira Yousseff; SOUZA, Jésus Barbosa. Literaturas brasileira e portuguesa: teoria e texto. São Paulo: Saraiva, 2000.
PELACHIN, Márcia Maisa; PEREIRA, Helena Bonito. Português: na trama do texto. São Paulo: FTD, 2004.
Internet:
www.google.com.br
www.gratisvideoaula.blogspot.com
http://fernandajimenez.com/tag/simao-e-teresa/ Acesso em 20.04.2016
http://www.coladaweb.com/literatura/romantismo-em-portugal Acesso em 20.04.2016
http://nelsonsouzza.blogspot.com.br/2011/10/amor-de-perdicao-camilo-castelo-branco.html Acesso em 20.04.2016
http://cassioletras.blogspot.com.br/2011/07/analise-do-comportamento-apaixonado-nas.html Acesso em 20.04.2016.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Medievalismo de Alexandre Herculano e Almeida Garrett


        Na primeira geração romântica é possível perceber que, embora prevaleçam algumas características neoclássicas, o nacionalismo, o medievalismo e o historicismo também estão bem presentes, como destacam os autores Amora, Moisés & Spina (1961, p.90):

O primeiro “momento” é representado por Garrett, Herculano e Castilho. Cada qual a sua maneira, cada qual com seus prejuízos de formação, escolar ou não, contribuíram para que se definisse o Romantismo em Portugal.
Alexandre Herculano e Almeida Garret apareceram na prosa trazendo características nacionalistas para a literatura portuguesa, devolvendo uma importância ao país que na época muito tinha perdido nos contextos político e histórico. Para tanto, buscam os modelos medievais de heróis, o assunto histórico e o passado glorioso. O medievalismo português instaura-se, principalmente, por esses motivos.
Assim é importante consignar que Garrett e Herculano contribuíram com diferentes atuações para este período literário. Sejam por motivos temperamentais ou acidentais, os dois autores tiveram uma decisiva colaboração na consolidação do romantismo.
Em “A dama pé-de-cabra e A Morte do lidador”, respectivamente, o escritor português, Alexandre Herculano, segue uma tendência reflexiva, critica e irônica ao contexto histórico e cultural do final do século XIX. Não parece demais dizer que o escritor satiriza, em vários momentos das narrativas, o exagero das punições cristãs ou pelo menos daquelas anunciadas e previstas por essa tradição.
Herculano com suas obras liberais, logo cedo desgosta o clero com o qual entra em polêmica em 1850, e isso, pode ter motivado sua forma critica e irônica de envolver determinado escárnio religioso nas entrelinhas de suas obras. Daí pode-se também, pensar que o poeta mergulhado em uma dúvida existencial, busca através de seus escritos, denunciar sua angústia que flutua entre o desejo de liberdade de pensamento e proibição clerical.
Como comparativo inicial entre as duas produções, podemos citar a questão da punição por ordem divina. Durante as narrativas, somos confrontados por essa questão em diversas situações. A real história da Dama pé-de-cabra, o seu “surgimento”, que envolve o conde Argimiro, já é o modo de punição que desencadeia todos os outros. Só para nos situarmos no contexto histórico religioso em A dama pé-de-cabra. A condessa sonha três noites consecutivas com um homem e acaba encontrando-se com ele na ausência de seu marido que partiu há dois anos. Tal traição é planejada por Deus para punir o conde Argimiro (marido da condessa), que havia quebrado um juramento feito ao pai dele. Pois bem: a condessa, porque foi levada a trair seu marido, o conde, padecesse, é assassinada por ele e torna-se a dama pé-de-cabra, alma penada fadada a peregrinar o resto de seus dias pela terra.
Podemos, em segunda estância comparativa, refletirmos sobre a questão da ironia, enquanto construção discursiva, procedimento que, sem dúvidas, permeia toda a construção de ambos os contos do escritor. A ironia presente em “A dama pé-de-cabra” fundamenta-se na tensão, quase contradição, que sobreleva dessa narrativa por meio das sutis dissonâncias que caracterizam o fazer desse narrador. Desse modo, é através dessa contraditória ambiguidade, que o leitor tem acesso a características significativas do conto. No entender de Beth Brait temos que: 
A ironia romântica pode ser traduzida como “o meio que a arte tem para se auto representar”, como articulação entre filosofia e arte, poesia e filosofia, na medida em que não estabelece fronteiras entre princípio filosófico e estilo literário. Além desse aspecto caracterizador (...) há ainda outros a serem sublinhados: a ideia de contradição, de duplicidade como traço essencial a um modo de discurso dialeticamente articulado; o distanciamento entre o que é dito e o que o enunciador pretende que seja entendido; a e contraditória desse discurso. BETH BRAIT (1996). 
Parece que, “em A Dama pé-de-cabra”, a ironia romântica não se presta apenas a mostrar o caráter ficcional da narrativa, mas, sobretudo, o caráter ilusório de qualquer discurso, inclusive, daqueles que pretendem ser centralizadores.
Apesar das semelhanças existentes nas duas obras como falamos anteriormente, em “A Morte do Lidador”, há certa semelhança com a chamada epopeia. Para nos situarmos um pouco mais sobre esse contexto. A história se passa durante a invasão árabe na Península Ibérica, um dos temas favoritos do autor. Ele mostra a luta dos cristãos para expulsar os mouros (muçulmanos). O personagem principal, o cavaleiro Gonçalo Mendes da Maia, possui integridade e bom caráter, e assim como os heróis épicos das epopeias, ele não possui vícios e tem uma personalidade exemplar. É um modelo de herói que merece orgulho e que possui o objetivo de trazer triunfo a sua pátria, povo e reino.
Outro ponto comparativo muito comum nas duas narrativas românticas de Herculano, é a utilização de personagens com características sobre-humanas, dotadas de certos poderes extraterrenos, vítimas de maldição ou de santificação. Conforme afirma Antônio José Saraiva, em História da Literatura Portuguesa.
 “... O transcendente desempenha um papel essencial, quer pelo tema, quer pelas personagens, quer pelo vocabulário, como mostra o emprego frequente de nomes como tremendo, terrível, solene, santo, maldito, precito”.
Sobre a linguagem utilizada nas duas obras, é importante ressaltarmos que ambos possuem forte influência dos vocabulários do Século XII, por suas batalhas territoriais e por usarem a linguagem Galego-Português, com intenção de fazer o leitor sentir a ligação entre os tempos passado e presente e a religião católica muçulmana se encaixando totalmente no romantismo e, ainda, por estar presente o nacionalismo, o historicismo e o medievalismo. Herculano traz nesses textos, fatos históricos anteriores ou posteriores ao fato propriamente relatado.
O que tenho a acrescentar a esse comparativo com relação a peça Frei Luís de Sousa de Garrett e os dois textos anteriores, é a diferença com que expõem a hipocrisia moral vigente na obra disfarçada de grande honradez.
Na peça, D. Madalena tem receio de Deus e teme o seu castigo. Nisso assemelham-se. Ao ficar sabendo que tornou-se bígama, opta por ingressar num convento. Hora recear não é amar. Diferem-se na denuncia de que o deus dos personagens não é um deus bom que preside seus destinos, nem é o amor a ele que as move, e sim, o medo.
A insatisfação com a realidade fez-se presente na obra de Garrett. O autor defendeu a herança do passado, repudiando a nova política que ali se fazia com homens que agora representavam uma mentalidade burguesa invisível. É importante ressaltar que o romancista representou uma cultura burguesa progressista, participou de lutas pelo progresso e pela democracia, porém, demonstrava certo apego ao patrimônio cultural que, naquele momento, estava sendo ameaçado pelo grande crescimento do capitalismo e da burguesia o que, de certa forma, acarretaram na transformação dos valores culturais.
Nesse sentido, é compreensível a semelhança da atualidade que esta obra ganha em 1950, louvando aos bons valores lusitanos, dotando o cinema nacional de mais uma obra didática louvável, o seu ritmo lento, os diálogos declamados, a monotonia dos cenários tornam-na um filme pesado para os espectadores contemporâneos habituados e outros recursos narrativos.
Garret e Herculano foram os principais obreiros a levar a cabo uma revolução cultural que instalou o passado como força vivificadora do panorama politico-cultural do país. É sabido, porem que, em se tratando de um comparativo, o medievalismo garrettiano se verte em moldes distintos do medievalismo herculaniano, já que como sublinha Buescu (1997:312), o primeiro contempla o romanceiro e a arrumação doutrinária que Garret deu a historia da literatura portuguesa, enquanto o segundo diz respeito a centralidade que a idade media adquire, quer nos estudos de historiografia, quer na obra narrativa de Herculano. Para o escritor, a idade media era imensamente poética porque tinha crenças e profundamente simbólica porque era poética. (Herculano, 1985:319). A lealdade e a coragem dos cavaleiros medievais estão, por seus turnos, bem vincadas em narrativas como A morte do Lidador (1839) mencionada acima, onde sobressai o espírito combativo de Gonçalo Nuno (Herculano 1992:194-196) e o valor indomável de Gonçalo Mendes de Maia (Herculano 1992b:101). Igualmente digno de realce é o destaque conferido ao castelo medieval e a descrição da batalha em que participa Gonçalo Mendes de Maia (Herculano 1992b:108).

Por: Marcos Cavalcante.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/literatura/obras_completas_literatura_brasileira_e_portuguesa/ALEXANDRE_HERCULANO...
SOLAR, ambiente virtual da UFC (Universidade Federal do Ceará) – Literatura portuguesa II, aula 02, fases do romantismo.
FACOS - http://facos.edu.br/publicacoes/revistas/ensiqlopedia/outubro_2013/pdf/o_romance_portugues_nas_viagens_de_almeida_garret.pdf.